Reserva de emergência

Criar sua reserva de emergência é de grande importância antes de passar a aplicar seu dinheiro em investimentos, os quais muitas vezes acabam “prendendo” o valor investido por determinado período de tempo.

Você lembra aquela frase “é melhor prevenir do que remediar”?

Pois então, imagine a seguinte situação:

Você junta uma ótima quantia em dinheiro e aplica todo seu dinheiro em um investimento que você apenas poderá resgatar, sem ter perda de rendimento, após cinco anos. Mesmo sabendo que seu dinheiro ficará retido por longo período de tempo você concorda em deixa-lo aplicado em tal investimento eis que você conseguiu pegar ele com uma taxa incrível, o que certamente vai te garantir um ótimo retorno daqui a cinco anos.

Porém, após algum tempo surge um imprevisto e você precisa daquele dinheiro que foi investido, porém, ao retirar de tal aplicação irá não apenas perder o rendimento, mas corre o risco de retirar menos do que investiu.

Neste exato momento surge a importância de se ter uma reserva de emergência.


Mas, o que é a reserva de emergência?

Reserva de emergência é nada mais nada menos que determinada quantia em dinheiro aplicada em algum investimento de liquidez diária, que você pode resgatar de forma rápida e a qualquer tempo sem o risco de perder dinheiro ou poder de compra.

Antes de iniciar seus investimentos é fundamental montar primeiro sua reserva de emergência.

Existe uma regra simples, porém não absoluta, sobre a quantidade de dinheiro que você terá de aplicar para montar sua reserva de emergência a qual pode haver duas situações:

Se você é empregado – sua reserva de emergência deve ser composta pelo valor equivalente de 3 até 6 meses do seu custo de vida. Por exemplo, você trabalha de carteira assinada e seu custo de vida mensal é de R$ 1.000,00, sua reserva de emergência deve ser de R$ 3.000,00 (três meses) à R$ 6.000,00 (seis meses).

Se você é autônomo ou empresário: sua reserva de emergência deve ser equivalente de 6 até 12 meses do seu custo de vida. Por exemplo, você é autônomo e seu custo de vida mensal é de R$ 1.000,00, sua reserva de emergência deve ser de R$ 6.000,00 (seis meses) à R$ 12.000,00 (doze meses).

Esta regra não é absoluta, mas é um consenso no sentido de garantir uma maior segurança. Caso você seja funcionário, mas entenda que 6 meses de reserva é pouco, nada impede de você aumentar o período. A reserva de emergência trata-se justamente de um valor o qual a pessoa se sinta confortável em saber que possui para garantir eventuais imprevistos futuros.

Obviamente, por prudência ela não deve ser inferior ao período de 3 meses do custo de vida para quem trabalha de carteira assinada e também não deve ser inferior à 6 meses do custo de vida para quem trabalha de forma autônoma.

Isto se dá pelo fato de quem trabalha de carteira assinada, caso eventualmente venha a ser demitido, irá receber FGTS e auxílio desemprego o que o ajudará a manter seu padrão de vida no período em que ele irá utilizar para se recolocar no mercado de trabalho.

Já no caso do autônomo ou empresário, caso eventualmente necessite parar suas atividades, não terá tais benefícios para manter seu padrão de vida enquanto recomeça, sendo importante existir uma reserva de emergência maior.


Use apenas em situações de emergência.

Como o próprio nome diz a reserva de emergência apenas deve ser utilizada em casos emergenciais, como por exemplo, após a perda de um emprego, reparos necessários em seu veículo, um gasto essencial que ocorreu de forma inesperada, saúde, enfim, qualquer gasto que seja realmente emergencial. Não confunda desejo com emergência.

Construir sua reserva de emergência é a melhor forma de se preparar financeiramente para eventuais imprevistos. É uma forma de garantir segurança e tranquilidade para você e toda sua família.

Assim, antes de iniciarem seus investimentos, construam sua reserva de emergência.


Futuramente irei escrever um artigo sobre como construir sua reserva de emergência.


Assim, fiquem atentos às novas publicações.


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Abraço!


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